Fabricantes de dispositivos móveis como smartphones, tablets, e-readers, fones de ouvido, câmeras digitais, consoles de videogames e alto-falantes portáteis terão dois anos para implementar o padrão. Para notebooks, a regra valerá a partir de 40 meses. Além disso, consumidores também poderão escolher se desejam adquirir novos equipamentos eletrônicos com ou sem carregador.
Os sistemas de recomendação de conteúdo precisarão ser transparentes, além de oferecer uma opção de feed não inteligente a usuários (postagens em ordem cronológica, por exemplo). Outras regras incluem a obrigação de justificar e oferecer uma maneira de recorrer quando conteúdos postados por usuários forem removidos, e a proibição do desenvolvimento de “dark patterns”, interfaces com a intenção de enganar ou confundir usuários. A legislação tem relevância em todo o mundo, em especial no Brasil – parlamentares e juristas brasileiros comumente avaliam como a Europa lida com grandes empresas de tecnologia para criar regras por aqui.
Segundo a ministra do Interior Nancy Faeser, o aplicativo estaria violando leis alemãs — a reportagem da Reuters não especifica quais. O bloqueio seria “claramente um último recurso” acrescentou Faeser, mas o país está avaliando junto à União Europeia como regular o Telegram.
Suécia quer banimento total de mineração de moedas digitais em toda a União Europeia: o país quer barrar até mesmo mineradores que utilizam energias renováveis e impedir empresas que comercializam ou investem em criptoativos que utilizam computação intensiva como método de consenso (provas de trabalho) a descrever suas atividades como sustentáveis. Por causa do processo de transição energética, a Suécia afirma que precisa reservar toda a sua capacidade para serviços essenciais. As informações são do site The Register.