Pavel Durov, fundador do app de mensagens, afirma que será preciso converter cerca de 3% da base de 700 milhões de usuários ao serviço Premium para cobrir os custos de operação. Se isso acontecer, Durov acredita em uma nova era para serviços de mídias sociais, inteiramente centrados em seus usuários.
A posição é defendida pelo novo presidente do tribunal, o ministro Edson Fachin. A tese possui base jurídica em legislações existentes sobre internet e eleições, o que permitiria aplicar limites em “aplicativos rebeldes”. A principal preocupação da Justiça Eleitoral atualmente seria o Telegram.
“O Brasil não é casa da sogra”, afirmou o ministro Luís Roberto Barroso. Qualquer plataforma que não se submeta às leis brasileiras deveria ser “simplesmente suspensa”, reforçou o ministro. A suspensão do aplicativo de mensagens também seria uma medida viável durante as eleições deste ano — o Telegram tem ignorado as tentativas de notificação realizadas pelo TSE para cooperação no combate à desinformação.
Segundo Neide Cardoso, procuradora do TRE do Rio de Janeiro, mensagens eleitorais no aplicativo estarão “fora do alcance da Justiça”. O Telegram não possui sede oficial no Brasil ou um endereço oficial para recebimento de determinações judiciais, motivo da irregularidade.
Segundo a ministra do Interior Nancy Faeser, o aplicativo estaria violando leis alemãs — a reportagem da Reuters não especifica quais. O bloqueio seria “claramente um último recurso” acrescentou Faeser, mas o país está avaliando junto à União Europeia como regular o Telegram.
O ano em que o mundo deve gastar US $ 135 bilhões – em aplicativos e jogos para celular em novo recorde: a Índia ficou em primeiro lugar, contribuindo com 20% do total de downloads globais nas lojas de aplicativos da Apple e Google, seguida pelos EUA (9%) e Brasil (8%). O editor de vídeos CapCut, desenvolvido pela ByteDance (dona do TikTok), foi o aplicativo mais baixado no mundo neste ano. O Telegram registrou o crescimento mais rápido em número de usuários. O YouTube foi o aplicativo com maior receita. As informações são da App Annie.
Telegram lança recurso que impede salvamento de mídias ou encaminhamento de mensagens: a novidade, que também bloqueia capturas de tela, ajudaria criadores a proteger e manter o conteúdo que publicam dentro de grupos ou canais específicos, apenas para seu público-alvo. As informações são do blog do Telegram.
Com esta atualização, ajudamos os criadores a proteger o conteúdo que publicam no Telegram e a garantir que esteja disponível apenas para o público-alvo.