Pesquisadores criam primeiros “robôs vivos” que podem se reproduzir: os chamados de “xenobots”, organismos que contém o genoma completo e inalterado de uma espécie de anura (sapo), mas projetados por uma inteligência artificial, acabaram demonstrando uma forma inteiramente nova de autorreplicaçãobiológica, nunca antes vista em plantas ou animais. A descoberta é promissora no desenvolvimento de uma IA que possa criar ferramentas biológicas no campo da medicina regenerativa e para o tratamento de lesões traumáticas, câncer e envelhecimento. As informações são do Instituto Wyss de Harvard.
Podemos não saber metade do que está em nossas células, revela uma nova técnica de IA.
Um modelo de deep learning mapeia a célula, combinando microscopia e bioquímica. Segundo os pesquisadores, é a primeira vez que medições em escalas muito diferentes foram reunidas. Em um estudo piloto, o sistema revelou setenta componentes contidos em células do rim, metade dos quais nunca haviam sido vistos antes. As informações são do site Phys.
“Se você imaginar uma célula, provavelmente imagina o diagrama colorido em seu livro de biologia celular, com mitocôndrias, retículo endoplasmático e núcleo. Mas é essa a história toda? Definitivamente não”, disse Trey Ideker, Ph.D., professor da UC Escola de Medicina de San Diego e Moores Cancer Center. “Os cientistas perceberam há muito tempo que há mais coisas que não sabemos do que sabemos, mas agora finalmente temos uma maneira de olhar mais profundamente.”
Basta digitar uma frase como “pôr do sol na praia” e o modelo gera a cena em tempo real. A demonstração é uma das primeiras a combinar modalidades como texto, segmentação semântica, esboço e estilo em uma única estrutura GAN. A ideia é facilitar o trabalho de artistas, transformando seus esboços em uma imagem de alta qualidade de forma rápida e fácil. As informações são do blog da Nvidia.
O “Fourier Neural Operator” (FNO) é um framework que permite inteligências artificiais resolverem uma gama de equações diferenciais parciais de uma vez só. O sistema consegue simular e prever com precisão eventos climáticos extremos, permitindo um melhor planejamento em desastres naturais. As informações são do blog da Nvidia.
Espécies se adaptam a um nicho acústico para comunicarem entre si, ocupando praticamente todas as frequências disponíveis. O objetivo é caracterizar paisagens sonoras naturais e utilizar esses dados como base para medir como os ecossistemas estão respondendo a mudanças climáticas ou alterações induzidas pela civilização. As informações são do site Phys.
Já vimos como a falta de compreensão dos processos interligados que sustentam os serviços ecossistêmicos levou à má gestão, com impactos negativos sobre o meio ambiente, a economia e o nosso bem-estar. Precisamos de um sistema completo, evidências- abordagem baseada para tomar as decisões certas no futuro. Nossa estrutura de máquina do tempo é um passo importante em direção a esse objetivo.
Dra. Luisa Orsini, é Professora Associada da University of Birmingham e Fellow do The Alan Turing Institute
De acordo com os pesquisadores, ao invés de imagens de rostos humanos, o sistema utiliza compostos elementares de ligas. A Rede Adversária Generativa (GAN) criou novas ligas refratárias de alta entropia que podem suportar altíssimas temperaturas. Esses materiais são utilizados em pás de turbinas e foguetes. As informações são do site ScienceDaily.
Google “ensina” Inteligência Artificial a ler os lábios
A tecnológica de Mountain View está desenvolvendo Inteligência Artificial que seja capaz de ler os lábios. Através da sua divisão DeepMind, a Google quer desenvolver o software de leitura orofacial mais precisa de todas, que tem muitos aspetos positivos, mas também traz os seus problemas éticos.
Em parceria com a Universidade de Oxford, os investigadores da DeepMind, o braço da Google que se dedica à Inteligência Artificial, desenvolveram um software que consegue ler os lábios com uma acuidade de 46,8%.
De acordo com o The Verge, a IA da DeepMind, batizada de “Watch, Listen, Attend, and Spell”, analisou mais de 5.000 horas de programas televisivos da emissora BBC sobre política. Apesar de o grau de precisão ter ficado aquém do que seria desejado, é referido que um leitor de lábios profissional – um humano, bem entendido – apenas conseguiu acertar em 12,4% das palavras.
Consta que esta tecnologia tem um amplo leque de aplicações, tais como permitir que pessoas com incapacidades auditivas possam compreender de melhor forma conversas, tanto televisivas como no mundo real.
Pode também vir a ser integrada em óculos de realidade aumentada. Desta forma, bastaria apenas olhar para uma pessoa para saber o que ela estaria a dizer. No entanto, esta aplicação pode ter implicações legais menos positivas, como por exemplo a violação do direito à privacidade, caso seja utilizada para “escutar” as conversas alheias e não para tentar descortinar o que está a dizer a pessoa que se encontra à nossa frente.