O “Gopher” possui 280 milhões de parâmetros, 60% a mais do que o “GPT-3” da OpenAI. A inteligência artificial é significativamente mais precisa em assuntos acadêmicos, mas similar em raciocínio lógico e matemática. Ao construir modelos de linguagem cada vez maiores, pesquisadores acreditam que eventualmente esses modelos alcançarão uma “inteligência geral artificial”, ou seja, a capacidade de compreender qualquer tarefa intelectual como um ser humano. As informações são da Forbes.
DeepMind realiza primeira descoberta matemática significativa: a inteligência artificial do Google descobriu uma conexão inesperada entre duas áreas da matemática pura, topologia e teoria da representação, descobrindo uma nova fórmula para uma conjectura sobre permutações que permanecia sem solução por décadas. O resultado sugere que machine learning pode complementar a pesquisa matemática, orientando intuições sobre problemas e detectando a existência de padrões hipotéticos. As informações são do blog da DeepMind.
Google “ensina” Inteligência Artificial a ler os lábios
A tecnológica de Mountain View está desenvolvendo Inteligência Artificial que seja capaz de ler os lábios. Através da sua divisão DeepMind, a Google quer desenvolver o software de leitura orofacial mais precisa de todas, que tem muitos aspetos positivos, mas também traz os seus problemas éticos.
Em parceria com a Universidade de Oxford, os investigadores da DeepMind, o braço da Google que se dedica à Inteligência Artificial, desenvolveram um software que consegue ler os lábios com uma acuidade de 46,8%.
De acordo com o The Verge, a IA da DeepMind, batizada de “Watch, Listen, Attend, and Spell”, analisou mais de 5.000 horas de programas televisivos da emissora BBC sobre política. Apesar de o grau de precisão ter ficado aquém do que seria desejado, é referido que um leitor de lábios profissional – um humano, bem entendido – apenas conseguiu acertar em 12,4% das palavras.
Consta que esta tecnologia tem um amplo leque de aplicações, tais como permitir que pessoas com incapacidades auditivas possam compreender de melhor forma conversas, tanto televisivas como no mundo real.
Pode também vir a ser integrada em óculos de realidade aumentada. Desta forma, bastaria apenas olhar para uma pessoa para saber o que ela estaria a dizer. No entanto, esta aplicação pode ter implicações legais menos positivas, como por exemplo a violação do direito à privacidade, caso seja utilizada para “escutar” as conversas alheias e não para tentar descortinar o que está a dizer a pessoa que se encontra à nossa frente.