As plataformas serão responsáveis por revisar as credenciais de criadores de conteúdo nas áreas de medicina, finanças, direito e educação. Conteúdos sintetizados por inteligência artificial também estão sujeitos aos mesmos requisitos. A nova política tem a intenção de combater a desinformação.
A ideia é unir forças e participar de conversas em fóruns especializados para cibercriminosos, compartilhando dicas e colaborando em ataques. As informações são do site Bleeping Computer.
O fórum já teve pelo menos trinta novos registros de usuários que parecem vir da China, então isso pode ser o começo de algo notável.
Os pesquisadores sugerem que a causa mais provável é que gangues russas de ransomware buscam construir alianças com atores chineses para lançar ataques cibernéticos contra alvos dos EUA, comercializar vulnerabilidades ou mesmo recrutar novos talentos para suas operações Ransomware-as-a-Service (RaaS) .
O método envolve feixes de laser direcionados a dois pequenos cones de ouro que emitem plasma de hidrogênio entre si. Apesar de os cones evaporarem após a fusão, o custo final pode ser considerado “desprezível” na operação de uma usina de energia, já que um pequeno grão de ouro pode ser utilizado para a fabricação de milhares de cones.
Assim, junto com a fusão, a equipe chinesa também precisava descobrir como fazer isso com um orçamento e lasers menos potentes. Eventualmente, eles se voltaram para um processo inicialmente desenvolvido em 1997 por Zhang Jie, um renomado físico chinês. As informações são do site Futurism.
Ao falar sobre tecnologia e startups, logo nos vem à cabeça o Vale do Silício. Porém, o cenário está mudando, e um novo pólo de inovação está se tornando tão relevante quanto o Estados Unidos: a China. Para entender esse universo, descobrir o que há de novo e quais as impressões sobre o país, a StartSe conversou com José Renato Domingues, diretor executivo de pessoas, sustentabilidade e inovação da Tigre, que acabou de voltar de uma imersão em Shenzhen.
Em 1980, com as políticas de abertura econômica do governo de Deng Xiaoping, a cidade se tornou a primeira zona econômica especial do país, ou seja, uma área destinada ao desenvolvimento industrial para atrair investimentos estrangeiros. Esse foi o pontapé inicial para que Shenzhen, com cerca de 30 mil habitantes, se transformasse. Atualmente, ela abriga por volta de 12 milhões de pessoas e ficou conhecida como a cidade da inovação.
Empresas do mundo todo já estão por lá, como é o caso da Tigre. A companhia montou um escritório na cidade em 2016, para se aproximar das novidades e inovar na criação de produtos. “Atualmente, a Tigre lança entre 300 e 500 novos itens todos os anos. Não queríamos olhar para a China apenas como fonte de produtos para importação, mas sim para ter uma base e construir uma relação com o ecossistema de inovação”, disse Domingues.
O escritório da companhia, localizado hoje em um coworking, é formado por um brasileiro e três chineses. “Todos os dias temos contato com pessoas apresentando seus negócios e produtos”, contou Domingues. Segundo ele, esse contato com outros empreendedores e startups é extremamente importante para a empresa, que é focada em produtos físicos.
“Todos os dias temos contato com pessoas apresentando seus negócios e produtos”
Universo de hardware
Ao longo dos anos, a China se transformou em uma fábrica de inovação em hardware. Domingues contou que em Shenzhen os fornecedores locais e os desenvolvedores de tecnologia se concentram em um bairro: Huaqiangbei. “Tudo de mais tecnológico relacionado à hadware é encontrado lá. Existem shoppings inteiros dedicados à teclas de computadores, por exemplo”, disse.
E qual o diferencial disso? Para o executivo, a inovação e prototipação de produtos acontece primeiro lá. Ter acesso à essa cadeia de suprimentos e à todas as novidades mundiais torna mais fácil o teste e construção de soluções piloto, e para inovar em hardware, a velocidade faz toda a diferença. Não é a toa que as soluções mais tecnológicas e inovadoras muitas vezes nascem lá.
Durante a semana de imersão na China, Domingues teve contato com esse universo. Ele conheceu a startup Elephant Robotics, que desenvolve braços robóticos com sistemas integrados à comandos corporais e de voz.
“Esse braço consegue fazer 400 operações de automação industrial em uma velocidade enorme. Ele pode montar aparelhos eletrônicos ou até mesmo fazer costura. É impressionante”, disse o executivo. Durante seis meses, os empreendedores da startup fizeram 122 protótipos da solução – praticamente um por dia útil.
Um país de unicórnios
A Elephant Robotics é uma das integrantes da HAX, uma aceleradora de startups do setor de hardware. Localizada em Shenzhen, ela oferece treinamento e ajuda de mentores às empresas associadas. “As startups seguem um programa de 12 meses. Elas ficam na cidade até a produção do produto final e depois vão para o Vale do Silício fazer o polimento da solução. Só pela HAX, são aceleradas de 30 a 35 empresas por ano”, explicou Domingues, que visitou o local durante sua estadia na China.
O executivo também visitou um laboratório de inovação voltado para startups, o Trouble Maker. O espaço de 6 mil metros quadrados funciona como um co-working para as empresas que desejam criar um produto. Pagando um valor por mês, o empreendedor tem acesso à infraestrutura, mentorias e ajuda de engenheiros profissionais. “É enorme. Com oficinas de mecânica, elétrica, corte a laser, impressão 3D. Tudo o que precisa para prototipagem”, disse Domingues.
Com essas iniciativas, milhares de startups estão crescendo no país – e algumas delas já se tornaram bilionárias. Segundo a CBInsights, até hoje são 79 unicórnios na China, ou seja, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. O país está atrás apenas dos Estados Unidos, que tem 132 unicórnios. No mundo, já são 278.
Gigantes da tecnologia
Além das startups, algumas grandes empresas se tornaram referência de inovação na China. Uma delas é a Tencent, que acaba de investir 90 milhões de dólares na fintech brasileira Nubank. A companhia é a criadora de um dos aplicativos mais usados na China: o Wechat. Pelo app, é possível escanear QR Codes de pagamentos offlines, contratar serviços, pedir comida, comprar qualquer tipo de produto, chamar um táxi e muitas outras funcionalidades. Resumindo: o aplicativo mudou a vida dos chineses. “Nosso representante brasileiro na China não usa mais cartão de crédito nem dinheiro há pelo menos um ano”, disse Domingues.
“Foi impressionante notar como os chineses entram em determinados aplicativos e não saem mais. O WeChat, por exemplo, se tornou um meio de pagamento. Nos estabelecimentos, tudo é feito pelo QR Code. O usuário carrega o dinheiro no aplicativo e sai usando”, contou Domingues. O volume de pagamentos móveis no país atingiu quase quatro vezes o valor do ano passado, chegando a US$ 8,6 trilhões, em comparação com apenas US$ 112 bilhões nos Estados Unidos.
O mecanismo de buscas Baidu também faz parte do dia a dia dos chineses. Basta apontar a câmera para um objeto para descobrir de qual marca é e ter acesso à ofertas de compra dele. “No metrô, na rua, em todos os lugares, as pessoas estão muito conectadas e apontam os celulares uns para os outros”, disse Domingues.
Entre as gigantes da China, apenas Baidu, Tencent, Alibaba e Xiaomi (BATX) já valem mais de US$ 1 trilhão e lançaram mais de mil negócios em vinte setores nos últimos anos. Todas essas empresas, inclusive as startups, já estão se preparando para concorrer com players do mundo todo, inclusive Estados Unidos. Para isso, têm o apoio do governo e recebem incentivos desde cedo. Para saber mais sobre o ecossistema chinês, a indústria e o empreendedorismo do país, acompanhe as próximas matérias desse especial.
Outra maneira de vivenciar o ambiente de inovação da China é vir participar do China Day Conference, promovido pela StartSe e que acontece dia 24 de outubro, em São Paulo. Quer saber mais sobre o evento? Acesse o site oficial do China Day Conference e garanta sua vaga – não perca!